- Caro Maumau.
Quem tem de agradecer pelo convite e por toda a atenção sou eu. Não faltou nada. Pelo contrário, sobraram boas conversas e contatos com os colegas daí e de outros lugares.
Segue o depoimento, atendendo à sua solicitação:
- Foi uma dupla surpresa a minha participação da Feira do Livro de Canoas. A primeira foi o convite em si, algo que muito me honrou, ainda mais para falar de tema tão caro a mim, os quadrinhos latinoamericanos. A segunda surpresa foi ter contato com a acolhedora cidade, que não conhecia, e com a garotada da plateia (saí de São Paulo pensando que teria interlocutores mais velhos). Mas foi ótimo. Entendo que devamos ter diálogo frequente com os mais novos, ainda mais numa feira que se pretende discutir o papel do livro e, por extensão, da leitura também. Os leitores de hoje serão os adultos bem (in)formados de amanhã. E as histórias em quadrinhos, como bem ilustra a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, têm papel de protagonistas nesse processo. Encerro com o necessário registro à acolhedora atenção dada por Maurício (Maumau) não só a mim, mas também a todos os demais convidados de fora. Mas isso não foi surpresa, já sabia que teria pelo perfil sempre cuidadoso dele. Deixo a todos o meu fraterno abraço e o desejo de ter contribuído, mesmo que seja um pouco, para fomentar novas perspectivas de leitura junto aos estudantes de Canoas.
Grande abraço, Paulo Ramos.
- Mais uma vez acompanhamos muito
de perto (na verdade, de dentro!!!)
a Feira do Livro de Canoas. E mais
uma vez a cidade de Canoas
demonstra o vanguardismo de incluir as atividades
de desenho de humor e histórias em quadrinhos
como elementos vivos da literatura, no caso a literatura da narrativa visual/textual.
A história em quadrinho começa a ser chamada de
9ª arte e a feira comprendeu isso.
As duas atividades das quais participei funcionaram
como experiências complementares: primeiro um
descontraído encontro com professores e depois, o mesmo com
um grupo de atentos alunos.
Nos dois momentos debatemos a importância da narrativa gráfica
como elemento didático e cultural.
Nesses encontros, contamos até com a possibilidade de aparecimento
de novos talentos do desenho de imprensa.
Santiago
artista gráfico-cartunista
- Salve, maumau!
o evento foi ótimo. eu que agradeço a super oportunidade.
foi inesperado, porém extremamente gratificante, o encontro com os alunos da escola ícaro, durante a feira do livro de canoas. todos os participantes se mostravam interessados e foram muito participativos. é bom saber que tem uma molecada interessada em quadrinhos, saber que temos uma geração se preparando para receber o nosso legado. a mesa redonda, em parceria com o novo amigo fabiano foi a mais interessante que já participei, pois as perguntas dos alunos eram muito inteligentes e interessadas, diferente do que normalmente acontece nos eventos com público adulto. Lobo
- Foi um prazer participar da Feira do Livro de Canoas. Além dos amigos que revi e amigos novos que fiz, ao aproximar o público escolar aos autores, a Feira promoveu encontros inesperados e interessantes.Como o que vi de Lobo e um colega editor da Panini falando sobre o trabalho de editor, para crianças de 10 anos ou menos, que acompanharam com tremendo interesse e fizeram muitas perguntas pertinentes. Ali todos liam quadrinhos, o que além do seu valor intrínseco, é metade (se não mais) do caminho para a literatura. É o tipo de situação que nos dá esperança e a mim pessoalmente inspira a produzir para esse possível novo público, que ainda não desistiu dos livros.
Obrigado a você por ter me convidado. Voltei cheio de energia por ver os amigos e seus trabalhos.
E o que falo aqui no depoimento (atachado) é verdade - aquela meia hora ali vendo Lobo falar para crianças me deu uma vontade enorme de fazer algo para crianças.
A comparação com o público adolescente que pegamos é significativa - ali já começou (ou se completou) um achatamento cultural. Criança ainda tá aberta a tudo.
Não tem criança medíocre. A mediocridade, o fechamento para outras possibilidades, vem aos poucos.
A idéia de falar com eles antes que aconteça realmente me moveu.
Valeu.
E o que falo aqui no depoimento (atachado) é verdade - aquela meia hora ali vendo Lobo falar para crianças me deu uma vontade enorme de fazer algo para crianças.
A comparação com o público adolescente que pegamos é significativa - ali já começou (ou se completou) um achatamento cultural. Criança ainda tá aberta a tudo.
Não tem criança medíocre. A mediocridade, o fechamento para outras possibilidades, vem aos poucos.
A idéia de falar com eles antes que aconteça realmente me moveu.
Valeu.
Odyr Bernardi