sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“Ler é 10 – Leia Favela”







Um menino pobre, morador da comunidade Caracol, no Complexo da Penha, Rio de Janeiro, encontra no lixo, um livro. O carioca Otávio César Santiago Júnior tinha oito anos de idade quando teve seu primeiro contato com a leitura. Movido pela paixão que adquiriu pela literatura naquele momento, o garoto não parou mais de ler. E foi além. Já adulto, é um ativista da leitura, com uma biblioteca itinerante que atualmente possui 4,5 mil títulos e percorre 14 comunidades dos complexos Penha e Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, onde moram cerca de 250 mil pessoas.

Otávio, que atualmente tem 26 anos, contou sua história na visita que fez na tarde desta quinta-feira, 21, à Secretaria de Cultura de Canoas. Acompanhado pelo secretário Jéferson Assumção, ele falou de seu projeto, batizado de “Ler é 10 – Leia Favela”. “Minha intenção sempre foi incentivar a leitura, e garantir a democratização ao acesso a esse bem”, disse. Além da biblioteca itinerante, que é montada cada vez que chega em alguma comunidade, Otávio também faz atividades de contação de histórias para o público infanto-juvenil, o alvo de seu trabalho. “Cerca de 70% do acervo da biblioteca é voltado ao público juvenil”, disse.

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